segunda-feira, 25 de março de 2013

Exame Translucência Nucal e Osso Nasal

Confesso que não fazia ideia do que seria isso. Quando minha GO passou o exame quase surtei com o nome, já fui pensando: “Pronto! Tô doente!” HSUHSU’  Ela me explicou algumas coisas, mas mesmo assim o medo tomou conta de mim. 
Cheguei em casa e saí pergunto pra todas as tias e primas e a única coisa que eu ouvia era: "No meu tempo não tinha isso".  Então só me restava correr pro Google e me informar inteiramente sobre o assunto.  O exame foi  realizado com  Drº Eudes  (Ultramed - fica no Maximum Shopping – Torre) encaminhado pela minha GO. Confesso que fiquei “meio assim” por ser HOMEM. Minha primeira ultra também foi com ele e foi feita através da transvaginal. Mas para minha surpresa e pra acabar com meu preconceito, não existe médico melhor haha. Ele é super cuidadoso e explica tudo com MUITA paciência. É praticamente uma aula, ele explicou todo o processo de visualização das imagens (quase não entendia o que eu tava vendo hehe) e sempre faz algumas imagens em 3D.




“A Translucência Nucal é medida durante a ultra-sonografia realizada entre a 11a e 13a semana gestacional. A ultra-sonografia geralmente é abdominal, mas se a medida não for possível, pode ser necessária a realização da ultrassonografia transvaginal.  Se houver um acúmulo excessivo de líquido na região da nuca do feto, aumenta o risco do bebê ter uma alteração cromossômica, mal-formações ou alguma síndrome genética.

Vale ressaltar que a TN não faz o diagnóstico, isto é, não oferece certeza absoluta, mas revela um risco grande daquele feto que está com acúmulo de líquido na região da nuca apresentar alguma alteração. Lembre-se que fazer um diagnóstico de alguma alteração precoce é fundamental para a realização de um tratamento o mais breve possível.

Síndrome de Down - A mais conhecida das alterações cromossômicas é a Síndrome de Down, onde, além da TN, a idade materna e a história anterior na família de alteração cromossômica também são importantes para calcular o risco. Para se ter certeza do diagnóstico de Síndrome de Down é preciso realizar outros exames como o estudo de cariótipo fetal (aminiocentese).

Dos fetos que apresentam a TN aumentada e o cariótipo normal, há grandes chances de mal-formações do coração, síndromes genéticas ou mesmo o não desenvolvimento pleno do feto resultando em abortos espontâneos ou morte intra-útero.

Toda mulher tem algum risco de dar a luz a um bebê com alguma alteração cromossômica. Se a mamãe tiver 25 anos, o risco inicial é de 1/430, isto é, a cada 430 mamães, 1 terá um filho com anomalia cromossômica. Caso tenha 35 anos, o risco sobe para 1/125.

Mas esse número pode aumentar ou diminuir de acordo com os fatores já mencionados aqui, entre os quais a idade da mulher (quanto mais velha a mamãe grávida, maior é o risco) e de história na família de alterações, chamado de risco ajustado ou individual.”

Como é um exame simples e não invasivo, ou seja, não há risco para mamãe e nem para bebê, esse exame deve ser realizado rotineiramente no pré-natal em todas as mamães grávidas.

A partir do cálculo desse risco deve-se então verificar a necessidade de se realizar exames mais invasivos para se ter a certeza do diagnóstico, possibilitando tratamento mais específico e o aconselhamento genético para o casal sobre as possíveis anomalias do seu bebê.”

Fonte: Guia do Bebê


Para o nosso alívio, Pietro estava cheio de saúde. A TN estava medindo 1,7mm e Osso nasal presente e de aspecto habitual. É uma sensação indescritível voltar pra casa com a notícia que seu bebê está saudável  e crescendo perfeitamente bem. Sensação de dever cumprido, isso SIM! 




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